Hoje muita estrada atravessando o Chubut com as mesmas imagens se repetindo infinitamente... Como é possível uma mesma imagem se repetir? Sim, isso é possível no espectro de cores da natureza sob processamento do nosso cérebro. Se nos perguntarem o que vimos hoje, poderíamos resumir em uma fotografia; entretanto, o somatório de imagens vistas no dia de hoje supera quaisquer palavras escritas até hoje. É como você ficar olhando uma esquina da rua. A mesma imagem de fundo, mas o detalhe da passagem de um carro ou o leve balancear de um galho da árvore são transformações nesse "quadro" que podem modificar completamente o afeto e mesmo a memória daquele instante. Devemos olhar o instante, o todo, ou os detalhes de cada momento? Olhar ou apreciar? Olhar ou apreciar ou gravar? Não há uma verdade absoluta, mas existe o momento para cada ato e cada apreciação para cada ser e em cada instante do tempo vivido... É a teoria do eterno retorno ou do círculo da vida ou qualquer outra que tenta explicar nossa existência de forma simplificada e no fim acaba nos confundindo. Passamos por várias situações na vida de perdas, com ou sem danos futuros, mas que foram parte de um círculo que no fim nos levará ao ponto de partida... a dúvida! A incerteza da vida! Parodiando, a insustentável leveza do ser! Os mais velhos, pelo menos aqueles que queremos ser, sabem que essa perda ou dano vem para nos engrandecer e nos fazer pegar um novo caminho... ou retornar para trilhar o mesmo caminho já percorrido, mas dessa vez de uma forma melhor! E os Guaipecasbikers seguem na estrada da vida!...

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