Acordamos no Freak Jurassic Park e seguimos pela 66 para o Grand Canyon. Estrutura para receber milhares de turistas... num sistema americano de acessibilidade a tudo e todos. Velhos com limitações físicas que no Brasil o restringiriam ao leito... passeando e indo até a borda do Canyon... Obesos mórbidos em suas roupas de exploradores se arrastando... mas presentes e ativos. Turistas que não falam nem sua língua natal... mas sendo atendidos e se fazendo entender. Trabalhadores do parque com médias superior a 80 anos... mas com vivacidade de 70 com sacanagem... e de 60 sem sacanagem. Orientais com seus equipamentos eletrônicos infinitos, filmando tudo ... mas que só conhecerão o Grand Canyon em casa no Videoteipe. Ônibus que levam os preguiçosos entre dois pontos a 200 metros, rodando a 1km por hora... mas que a pé se levaria metade do tempo. Vendas de tudo que existe para tirar o dinheiro dos turistas... mas com excelente retorno. Comida com porção de urso... mas comida por ursos, corvos e esquilos. Estruturas e orientações de segurança por tudo e para todos... mas sendo sempre quebradas pelos sul-americanos. Guaipecas focados e embasbacados com as paisagens... mas sempre com períodos de risadas que ecoavam e se multiplicavam pelas reentrâncias dos sulcos de gigantes. Cansados, nos dirigimos para Sedona e, por estas circunstâncias das estradas da vida, descemos do altiplano por uma das mais belas rotas da terra. Um canyon moldado para uma estrada de moto pelo criador. Quem foi o criador? Assunto para uma janta infinita com conclusões bizarras que... assunto repetido... esqueçam. No fim: o que importa! Foi um grande dia!!!...

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