Não preciso que me digam de que lado nasce o sol

 

Chuva. Seguimos a rota. O ET-alce resolveu nos estudar um pouco mais antes do extermínio e jogou um pouco de água para acalmar o fogo da cratera de Yellowstone. Ele quer saber como essas criaturas conseguem perpetuar a espécie rindo do alheio

- algo que, supomos, nenhuma ciência avançada jamais descobrirá. É a nossa arma no dia do juízo final. Quando ele levantar o dedo para lançar o raio final, terá um gaiato gritando: enfia o dedo no...  e gargalhadas guaipequenses retumbarão pelos vales...

Intimidado, ele escolherá outra raça para iniciar o extermínio. Pelo que temos visto nos últimos dias, provavelmente escolherá os chineses... Mas isto fica  para outro dia.

Visitamos pela manhã os geysers - jacuzzi de ETs. A tarde nos perdemos por rotas diversas dentro do parque, com variaçōes na geografia que nos deram uma idéia do nosso planeta primitivo. Visualizamos a superfície de Marte, como num filme B da década de 50, com os alienígenas - vide foto. Vimos brotar da terra lodo fumegante. Vimos a natureza dos filmes da conquista do Oeste.  Vimos os cenários dos filmes da nossa infância; entretanto, agora os personagens éramos nós. Rimos do Pernalonga e do Patolino. Apenas rimos. Foi uma tarde como sonhamos na nossa infância...  e isto basta.

Deixemos que cada um decida a sua vida...

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