Capa de chuva
Nesta terra de mudanças do tempo repentinas e por repetidas vezes durante o dia, um ítem é essencial e de enlouquecer o vivente - capa de chuva! Todo motociclista compra uma como um seguro de vida, esperando nunca usar. Alguns compram várias na esperança que a próxima seja melhor que a anterior. Esperança de vampiro em festa do cemitério... Colocar a maldita é uma experiência transcendental e transoriental também. Cansa mais que subir as morainas das geleiras. Ao fim do processo até o juiz fala palavrão. Um guaipeca falou que colocar a parte de baixo era uma bosta; ao que o outro retrucou: " e colocar a parte de cima uma merda! Alguns, após o evento, ficam parados debaixo de chuva torrencial para pegar um pouco de ar para se refrescar, mesmo que a temperatura esteja negativa. Vontade de deitar no lodo e descansar por algumas horas. Sem contar que a roupa não entra, uma vez que é justa e não temos uma máquina de fechar linguiça. Ao fim nos sentimos como um embutido Lebon. Alguém vai inventar um plastificador de motociclista! Depois de alguns minutos, estrada afora, começa o martírio de se molhar de suor... há! Sem sentido - a roupa por fora fica sequinha e por dentro molhada. Sem contar que começa a entrar água pela frestas...Como? Se fosse radioatividade não entrava, mas água...entra! Quando você se acostuma... sol e calor. Gato gago - ff.. fff... ffff... ** eu! Sauna neozelandesa. Aí começa o processo: tira... bota... tira... bota.... O único tira e bota dos guaipecas na viajem... Saudades dos velhos tempos... .... De clima tropical do Brasil! O que vocês pensaram?
PS: hoje conhecemos a geleira de Franz Josef, saímos da costa oeste e subimos para o Arthur Pass, onde estamos comemorando antecipadamente o níver do Arthur e, obviamente, nos matando de rir...
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Lugar de homem é atrás do tanque... de uma moto!
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